EMY FICA] SINASEFE tem reunião na Procuradoria-Geral Federal da Advocacia Geral da União para tratar do tema

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Foto: ASCOM SINASEFE

 

O SINASEFE se reuniu com a Procuradoria-Geral Federal da Advocacia Geral da União na última sexta-feira (02/02). O sindicato conversou com o Consultor Federal em Educação, Jezihel Pena Lima, que comentou elementos da demissão de Êmy Virgínia, professora do Instituto Federal do Ceará (IFCE).

Para Jezihel, a inassiduidade não é compatível com a conduta material de Emy, que antecipou suas aulas e formalizou os procedimentos relativos ao seu afastamento para o doutorado.

“Jezihel se mostrou bem favorável à revisão desse processo, ele identificou vários furos, várias inconsistências. Isso aumenta a nossa esperança de que seja feita justiça e que a companheira seja readmitida à sua função de docente do IFCE”, destacou o secretário-adjunto de combate às opressões, Eurico Souza Ramos.

Eurico também lembrou a relevância da mobilização de todas e todos contra a transfobia e a favor da readmissão de Êmy. “Nós sabemos que isso não seria possível sem a mobilização de todos que lutam contra as injustiças dentro das nossas instituições! A professora ela não fez nada de ilegal! Professora Êmy, nós estamos juntos e nós vamos vencer essa etapa e você vai voltar a ser professora do instituto federal!” ressalta o secretário-adjunto.

O SINASEFE esteve representado no encontro pelo coordenador geral, David Lobão, pelo secretário-adjunto de combate às opressões, Eurico Souza Ramos e pelo secretário-adjunto jurídico, Marcelo Teixeira.

CGU aponta revisão

Também na semana passada, a Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que vai reexaminar o processo administrativo disciplinar (PAD) que resultou na demissão da professora Emy. A decisão do órgão repercutiu na imprensa, sendo pautada por sites como: Poder 360Folha de São PauloG1 CearáO Povo e Agência Brasil.

No ofício enviado à reitoria do IFCE, o corregedor-geral da União, Ricardo Wagner de Araújo, informa que a CGU concluiu que há necessidade de reexaminar o PAD para “verificar sua regularidade e adequação da penalidade aplicada”.