Foi realizada na tarde desta sexta-feira (10/03), na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília-DF, a terceira rodada de reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente entre Governo Federal e entidades do serviço público.
A proposta apresentada pelo Poder Executivo, de modo verbal, foi de 9% a partir de 1º de maio deste ano. Outro ponto foi o auxílio alimentação: o aumento oferecido pelo Governo segue no valor de 43,6% (variação do IPCA de 02/2016 a 02/2023), passando dos atuais R$ 458,00 para R$ 658,00.
Na reunião, o atual secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, apresentou os limites legais que o Governo Lula encontra para negociar, por conta da atual Lei Orçamentária Anual ainda ser fruto de elaboração política do governo anterior.
Por outro lado, os servidores públicos, com muitas carreiras sem reajustes há sete anos, expuseram suas angústias, principalmente pela corrosão inflacionária e perdas gigantescas do poder de compra dos salários que estão acumuladas. Só no Governo Bolsonaro (2019 a 2022), o PCCTAE teve uma corrosão média de 55% e a carreira do EBTT teve uma corrosão de 25%.
Em breve, o MGI informará a data da quarta rodada de reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente, onde as entidades do Fonasefe e do Fonacate vão apresentar suas considerações sobre a proposta posta pelo Governo hoje.
Veja no vídeo acima as considerações de David Lobão e Elenira Vilela (coordenador e coordenadora geral do SINASEFE) sobre a terceira rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente.
Com informações do SINASEFE.