Na data de ontem, 13/10, tomamos conhecimento de uma proposição de Resolução ao Conselho Superior do IFCE (CONSUP), que permita a ministração de aulas remotas, em alinhamento ao novo Programa de Gestão para os Técnico-Adminstrativos (Teletrabalho), em situações como:
- Reposição de aulas em casos, por exemplo, de adoecimento do servidor;
- Sábados letivos;
- Licença-capacitação;
- Participação em congressos e eventos oficiais da instituição;
- Licenças maternidade e paternidade.
Embora já tenha sido solicitada a retirada da pauta da reunião do CONSUP, agendada para o dia 17/10, a solicitação enviada já denota a intenção arbitrária de implementar o Teletrabalho para os docentes.
Infelizmente há, por alguns membros da Gestão do IFCE, o entendimento disforme da nossa vocação pública. A mentalidade privatista e quantitativa, em detrimento da compreensão acerca dos novos modelos de Educação e de trabalho, demonstra o distanciamento que a entidade tem com a realidade, com o mundo que a cerca e com a nossa missão educacional.
A implementação do Teletrabalho deve ser amplamente debatida com toda a comunidade acadêmica ou corre o risco de ser um modelo de ampliação da precarização do trabalho docente.
Diante disso, o SINDSIFCE solicitará reunião com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas para a retomada do Grupo de Trabalho (GT) encarregado de discutir a reposição de conteúdo em situações de docentes afastados para tratamento de saúde, constituído em novembro/2021, após uma reunião do SINDSIFCE com a Reitoria do IFCE, tendo esta pauta como uma das discussões.
Em Assembleia Geral realizada ontem, 13/10, os servidores Antônia Karla Bezerra, Valmir Arruda e Rafaella Florêncio dispuseram-se a recompor o referido GT e, assim, retomar as discussões com a PROGEP, tendo em vista que, mesmo diante das solicitações do SINDSIFCE para a retomada dos trabalhos, só houve uma reunião desde que o GT foi criado.