Agosto Lésbico: mês de Visibilidade e Defesa dos Direitos Humanos

27
Imagem: FREEPIK

O mês de agosto é dedicado à Visibilidade Lésbica, uma oportunidade essencial para destacar e lutar pelos direitos das mulheres lésbicas no Brasil. Para enfrentar e superar os desafios que ainda afetam muitas mulheres lésbicas, como a violência física e psicológica, a discriminação no ambiente de trabalho e a invisibilidade social, o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal do Ceará (SINDSIFCE) se une a essa causa.

Reconhecemos que a visibilidade é uma ferramenta poderosa na luta contra o preconceito e a lesbofobia.

A visibilidade não apenas ajuda a desmantelar estereótipos prejudiciais, mas também fomenta uma compreensão mais profunda e uma aceitação mais ampla, contribuindo para uma sociedade que valoriza a igualdade e o respeito para todos.

Entre janeiro e agosto de 2023, foram registradas 5.036 violações de direitos contra pessoas lésbicas no Brasil, de acordo com dados do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Essas violações foram denunciadas principalmente através do Disque 100 e representam aproximadamente 24% dos delitos contra a população LGBTQIA+ no período.

As vítimas mais comuns têm entre 25 e 29 anos, e as violações ocorrem predominantemente em ambientes familiares e comunitários, com agressores tipicamente brancos e na faixa etária de 35 a 44 anos.

O Disque 100, gerido pelo MDHC, está disponível 24 horas por dia e permite denúncias também por WhatsApp, site, Telegram e videochamada em Libras.

As leis como a Lei Maria da Penha e a Lei do Racismo, que inclui a homotransfobia como crime de preconceito desde 2019, são ferramentas importantes para a proteção e garantia de direitos das mulheres lésbicas. A criação de políticas públicas e o fortalecimento da escuta qualificada são essenciais para enfrentar a violência e promover a igualdade.

Durante o Agosto Lésbico, o SINDSIFCE reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e o apoio às mulheres lésbicas, reforçando que todos têm o direito de viver com dignidade e respeito. Estamos juntos nessa luta, promovendo a igualdade e combatendo a discriminação em todas as suas formas.