Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), reunidos em Assembleia convocada pelo SINDSIFCE, no dia 5 de abril, apoiam a greve das Universidades Estaduais do Ceará e repudiam a ação do governo Elmano de Freitas e das Reitorias estaduais de criminalizar a luta legítima da categoria em greve!
A greve é um direito e deve ser respeitada! Estaremos na luta juntos!
CONTEXTUALIZANDO – Os servidores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade Regional do Cariri (Urca) decretaram greve, mas foi considerada ilegal, após pedido da Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (PGE).
Quando Elmano de Freitas, ex-advogado do MST, com forte lastro nos movimentos sociais, elegeu-se governador do Ceará ainda no primeiro turno da eleição de 2022, uma onda de esperança tomou conta dos setores populares, incluindo aí os servidores públicos.
Em 2023, o governo deu apenas a inflação, e, ainda assim, parceladamente. Tudo parecia guardado para 2024. O próprio governador afirmou que respeitaria a data-base da categoria e se declarou favorável à negociação das perdas históricas (mais de 30%) amargadas pelos servidores públicos.
Depois de muitas idas e vindas, com mais refluxos do que avanços, a negociação sucumbiu diante de uma ação truculenta do governo, traduzida em uma proposta relâmpago levada ao legislativo, sem considerar a data-base do funcionalismo (janeiro) e ignorando o acordo anterior em torno do tema das perdas históricas. A proposta aprovada no legislativo previa um reajuste a partir de julho, desprezando o período de janeiro a junho.
Como resposta, começou uma onda de assembleias que, em regra, passaram a aprovar estado de greve ou greve por tempo indeterminado.
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