No momento em que o governo federal alcança, em janeiro deste ano, a maior arrecadação nas receitas da União, desde o início da série histórica (R$ 280,6 bilhões no mês) e autoriza o pagamento de R$ 20,5 bi em emendas até 30 de junho, após “jantarzinho descontraído” com lideranças partidárias, no mesmo dia em que aconteceu as mesas de negociações, promove, sem cerimônias, a reunião mais ultrajante desde a reinstalação das mesas, que completou um ano no início deste mês.
O Sindicato dos Servidores do IFCE repudia integralmente a postura desarranjada e desrespeitosa, que o Governo Federal tem tido nas reuniões, notadamente na de ontem (22/02).
Em um encontro muito bem delimitado pelas entidades sindicais, com propostas claras, com unidade metodológica e vontade de resolução, o Ministério da Gestão e Inovação fez questão de realizar diversas “confusões” e “incompreensões”, o que parece ser uma estratégia para embaralhar a base de servidores, utilizando a pior tática para negociação.
Ao final, gestores sinalizaram uma possibilidade de reajuste de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, mas sem tratar das alterações reivindicadas na malha salarial e na carreira como um todo, apesar do intervalo de 142 dias desde o último encontro.
Carreiras como a dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) têm a pior remuneração do serviço público federal. A reestruturação da carreira e a recomposição salarial são demandas prioritárias para esta categoria! Exatamente por isso, articulados, os TAEs têm realizado mobilizações diversas, colocando o tema em destaque, em primeiro lugar na educação, na plataforma Brasil Participativo, incluindo no PPA a urgência da matéria.
Mobilização nas bases! SINDSIFCE percorre o Estado!
O SINDSIFCE tem corrido o Estado, visitando os campi, construindo a mobilização nas bases. Veja aqui, aqui e aqui os campi já visitados. Segunda, 26/02, estaremos em Caucaia e Maracanaú e novas datas serão divulgadas em breve.
Outras categorias já foram atendidas! E a Educação?
Em 2023 e no primeiro mês de 2024, o governo, por meio do MGI, já celebrou mais de oito acordos com servidores(as) de diversas categorias, entretanto, nenhuma delas é da educação pública.
Confira na tabela abaixo:
Que o Governo Lula dê o devido reconhecimento aos trabalhadores da Educação Federal! Chega de “confusões” propositais!
Esses trabalhadores, que foram tão massacrados em seus direitos nos últimos anos pelos (des)governos Temer e Bolsonaro, chegando a ficar quase seis anos com salários congelados, merecem reconhecimento e valorização.
Governo Federal, mais respeito, por favor!