Em sua missão de “produzir, disseminar e aplicar os conhecimentos científicos e tecnológicos na busca de participar integralmente da formação do cidadão, tornando-a mais completa, visando a sua total inserção social, política, cultural e ética”, o IFCE FALHA!
Falha porque não entende que para formar qualquer cidadão é preciso que sua comunidade acadêmica esteja coesa, afinada, feliz. Falha porque não entende que para produzir conhecimento é FUNDAMENTAL que hajam condições materiais para isso. Falha porque não entende que docentes e técnicos administrativos, para exercerem seu trabalho com amor, precisam ter saúde física e mental. Falha porque não entende que não estamos formando máquinas, mas seres humanos, nossos alunos!
O Sindicato dos Servidores do IFCE tem acompanhado, com muita preocupação, a situação de docentes, técnicos-administrativos e alunos do Campus Canindé.
Do que é necessário para o bom funcionamento do Campus, falta em Canindé. Sobram agressões, assédios, deboches e, infelizmente, adoecimento psíquico da comunidade acadêmica, gerado pelo acúmulo de descaso.
A impessoalidade, aquela máxima que dispõe sobre o dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa, não tem sido exercida com diligência pela Direção Geral do Campus.
Lembramos: A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado!
A intervenção da Reitoria, cumprindo seu papel institucional, tem sido “tímida” para não dizer omissa.
Nesta Nota, o que queremos é CONVERSAR! O que ocorre no Campus Canindé PODE E DEVE, ser resolvido com diálogo, mas não de cima para baixo! Nesta Nota, o que queremos é DIZER: servidores, estamos com vocês!
Nesta Nota, o que queremos é AÇÃO! Para hoje! Para ontem!
O que ocorre no Campus Canindé não deve se repetir em nenhum Campus dessa Rede!
O IFCE não deve ser visto/sentido como um local insalubre, mas como um espaço de realização de sonhos.
