A professora Êmy Virgínia reassumiu seu cargo de docente do IFCE, no último dia 20/03, após publicação da portaria no Diário Oficial. Para além de toda a querela jurídica, o que fica são as lições do caso.
A primeira, mais evidente, relaciona-se ao papel do sindicato na luta pelos seus trabalhadores. Do primeiro dia da demissão, até a portaria de readmissão e a recepção comemorativa, no campus Baturité, o SINDSIFCE esteve ao lado da filiada, dando todo suporte no âmbito político/institucional, jurídico, de comunicação na mídia, além do braço dado, no momento difícil, ESSE O MAIS IMPORTANTE APOIO.
Sim, são em momentos como esses, da dor, da dificuldade e do desamparo, que, para muitos, o Sindicato mostra o seu papel. No entanto, todos os dias, sem cessar, não somente em momentos como este, o SINDSIFCE luta para mostrar o óbvio: somos nós que estaremos ao seu lado, sempre!
Outra lição importante remete ao fato de que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) precisa, com urgência, rever seus métodos no cuidado com os servidores. É URGENTE que o IFCE se refaça suas formas de se relacionar, retirando da sua prática, da sua estrutura de gestão, o modelo punitivista e persecutório, abrindo espaço para um novo tempo, em que ajustes, acertos e realinhamento de rotas, ocorram por meio do diálogo, da conversa que faz crescer, da empatia que faz nascer um ambiente acadêmico em que todos prosperem.
Ainda há tempo e sempre será tempo.
Por fim, a lição que fazemos questão de escrever em letras garrafais: ÊMY FICA! A POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ FICA!
Todos os espaços devem pertencer – e serem pertencidos – por todos aqueles e aquelas, que, por justiça e por mérito, queiram fazer parte.
O SINDISFCE continuará lutando para que o IFCE tenha políticas que apoiem VERDADEIRAMENTE essa população. Não cabe mais discursos vazios, sem prática, sem efetividade.
As lições ficam e elas servem para que os erros não se repitam! Sabedoria é buscar corrigir!
Diretoria do SINDSIFCE.
TRANSCRIÇÃO EM LIBRAS: