“Ser de situação não quer dizer que preciso ser conivente com o governo. Não acho que estou desrespeitando e acredito que ser de situação é ajudar o governo a direcionar as pautas que eu acredita serem corretas”, afirmou o deputado federal Idilvan Alencar (PDT-CE), vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Ele participou na noite de ontem, 2 de maio, do painel “Educação é Investimento: a situação dos servidores TAES”, realizado no Auditório da Reitoria da UFC.
Na ocasião, ele prometeu levar as demandas dos servidores docentes e dos servidores técnico-administrativos (TAE) para a Ministra de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e de conversar com o ministro da Educação, Camilo Santana, sobre os TAE´s da rede federal, além de outras ações como o agendamento de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.
Além dele, participaram do painel, apresentando a situação dos TAE, Claudia Lossio, servidora técnicos-administrativa da UFC e da coordenação da Fasubra Sindical, e Raquel Nepomuceno, servidora técnico-administrativa do IFCE, membro da direção do SINDSIFCE e do Comando Geral de Greve.
Wagner Pires, Valmir Arruda e Irenisia Oliveira, coordenadores respectivamente, do SINTUFCE, do SINDSIFCE e da ADUFC, participaram da mesa de abertura e saudaram os presentes. Os discentes foram representados pela secretária geral do DCE UFC, Marina Lopes.
“Reestruturação, recomposição e revogação, os três “R”, são a nossa prioridade hoje”, resumiu Raquel Nepomuceno, que pediu uma maior atenção ao parlamentar e parabenizou os trabalhadores que estão em luta pela carreira.
Ela estabeleceu, junto à colega Claudia Lossio, um panorama da carreira dos servidores TAE (técnicos administrativos em Educação). Claudia falou sobre desigualdade salarial entre servidores públicos, sobre as perdas salariais na carreira e sobre o risco de colapso nas universidades federais.
“A taxa de evasão nas universidades federais é alta, principalmente nos primeiros cinco anos. Os salários baixos são um dos principais motivos da evasão. O concurso nacional unificado, que será realizado no próximo domingo, pode agravar ainda mais a situação, explicou a servidora.
A GREVE CONTINUA
“Queremos dizer que os trabalhadores e trabalhadoras da educação não vão se deixar anestesiar com propagandas! Para valorizar a educação, é fundamental valorizar os servidores e as servidoras! Nós não vamos engolir nenhum discurso demagógico que vem dizer que a educação tá em primeiro lugar sem de fato valorizar essas pessoas que estão aqui, fazendo a educação no Brasil acontecer! A greve continua!”, avaliou Valmir Arruda, durante saudação.
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COM INFORMAÇÕES DA ASCOM SINTUFCE.
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