NOTA – Cortes na Capes representam descompromisso com educação pública

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sofreu uma redução de R$ 116 milhões neste ano. Desse total, R$ 66 milhões ficarão retidos pelo governo federal e poderão ser liberados até o final de dezembro. Os R$ 50 milhões restantes representam um corte efetivo no orçamento da fundação.

O Sindicato dos Servidores do IFCE expressa indignação diante dos cortes. Infelizmente, vemos, nesse governo, práticas que atentam contra a Educação pública, a pesquisa e seus pesquisadores.

Educação deve ser prioridade e não “caixa” para reter ou cortar, quando for preciso ou cômodo. Queremos um governo que garanta a integralidade do orçamento para Educação e não um governo que “dá e toma!”.

Agora que os pesquisadores podem retomar suas pesquisas e contribuir para busca de soluções e inovações, com produções científicas de altíssimo nível, nas mais diversas áreas, o governo corta recursos.

Bem sabemos, que qualquer corte na Educação, por menor que seja, gera impactos importantes em toda cadeia de Educação, já historicamente defasada.

Para que o governo cumpra seu plano orçamentário, em “prol da saúde das finanças públicas”, mais um vez, é a Educação que “paga o preço”.

Infelizmente, os cortes na CAPES apenas atestam aquilo que estamos vendo nas mesas de negociação: um governo que ainda não colocou em prática o discurso de que a Educação é prioridade.

SINDSIFCE – Sindicato dos Servidores do IFCE

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