O Sindicato realizou, nesta quinta-feira (13), um encontro no IFCE Campus Limoeiro do Norte sobre as carreiras TAE e docente e sobre a Reforma Administrativa. O espaço trouxe importantes debates sobre acordos de greve, reestruturação de carreiras e análise da conjuntura política. Também foram distribuídos materiais informativos sobre os temas.
A análise da carreira TAE foi feita por Hugo Alisson, técnico do Campus Tabuleiro do Norte e membro da Diretoria Colegiada do SINDSIFCE. Durante a sua fala, foram debatidos diversos temas relevantes aos técnicos, tais como as 30h, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e racionalização dos cargos.
Já a carreira docente foi abordada por Cezar Amario, docente do Campus Umirim e membro da Diretoria Colegiada do SINDSIFCE. Ele abordou pautas urgentes da categoria que não foram cumpridas no acordo de greve, a exemplo da volta da tabela dos percentuais docentes, implementação do ponto eletrônico e publicação da portaria da nova Regulamentação da Atividade Docente (RAD).
Para falar sobre a Reforma Administrativa, estiveram presentes Eudes Baima e Maria do Céu, do ANDES-SN. Os professores trouxeram uma análise histórica sobre o tema e alertaram sobre os perigos da proposta para a população brasileira e especialmente para os(as) servidores(as).
Eudes Baima analisou e pontuou artigos específicos do projeto, destacando a maneira como a proposta é tratada e apresentada estrategicamente à população: “Eles vendem a reforma administrativa na imprensa como se todos fossem juízes. E isso é feito para diminuir a pressão popular”, afirmou.
Maria do Céu destacou outros problemas para o serviço público, como o teto de gastos e o arcabouço fiscal: “No texto é muito clara a responsabilização dos servidores pelo funcionamento dos próprios serviços. No entanto, nesse momento nas universidades federais, se não houver mudança na questão orçamentária, a gente não terá como pagar as despesas”, disse ela.






















