SINDSIFCE realiza mobilização de base em atividade de servidoras(es) na Reitoria do IFCE

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O SINDSIFCE esteve presente em um café da manhã em homenagem a servidoras e servidores, realizado nesta quarta-feira (5) na Reitoria do IFCE. O sindicato se fez presente à atividade buscando sensibilizar sua base para a necessidade de se lutar contra a reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional, realizando distribuição de materiais informativos (adesivos e panfletos) sobre a proposta Reforma Administrativa, tendo sido, também, foi fixada uma faixa contra a reforma.

A mobilização recebeu o apoio da base que estava presente no evento. Na ocasião, o sindicato fez o sorteio de alguns brindes do sindicato aos servidores presentes. Cezar Amario e Bárbara Luana, da Diretoria Colegiada do SINDSIFCE, também realizaram uma fala alertando os servidores sobre a reforma.

“A gente coloca o serviço público a serviço da população. O congresso nacional tem ameaçado esse serviço através da Reforma Administrativa, aumentando as terceirizações, fragilizando a contratação de servidores, dificultando o desenvolvimento de um trabalho de qualidade”, afirmou Cezar.

“Dentro da perspectiva da reforma, teremos impactos na nossa aposentadoria e a perda dos provimentos que não são salário, como os auxílios e reajustes, porque eles serão indexados ao ‘calabouço’ fiscal. A reforma administrativa não é para o desenvolvimento do serviço público, mas para a destruição deste serviço”, complementou Bárbara.

Reforma Administrativa

Neste momento, a ideia de Hugo Motta é de incluir a proposta da reforma em outra PEC já em tramitação, o que a levaria diretamente para votação em plenário, sem passar pela análise das comissões. A ação reforça a atitude desprezível dos parlamentares quanto às pautas que prejudicam os trabalhadores, aprovadas através de manobras esquivas.

A avaliação nos bastidores é que um avanço rápido da proposta é pouco provável, e levar a reforma à votação de forma imediata poderia “enterrar de vez” a proposição, já que hoje ela dificilmente alcançaria os 308 votos necessários para ser aprovada. Por isso, devemos continuar mobilizados(as) e atentos(as) contra a reforma.