Mães na Educação: entre o Instituto Federal e o triplo turno – uma reflexão no Dia das Mães

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Foto: FREEPIK

Ser mãe e atuar no Instituto Federal é um desafio ímpar. Conciliar as responsabilidades do dia a dia com as demandas da maternidade exige força, resiliência e, muitas vezes, sacrifícios. As dificuldades enfrentadas por essas mulheres, embora comuns a todas as mães trabalhadoras, ganham contornos específicos no contexto da educação pública.

A jornada de trabalho de uma professora e de uma técnica administrativa do IF é extensa, com aulas, planejamento, atendimento aos alunos, correção de trabalhos, participações em reuniões e inúmeras outras atividades que tornam o dia a dia difícil de suportar, em especial para aquelas que são mães, pois adicione a tudo isso, as tarefas domésticas, o cuidado com os filhos e as demandas emocionais da maternidade. É o triplo turno!

O Instituto Federal do Ceará não tem uma política de apoio para as servidoras mães, como, por exemplo, creche nos campi, horários flexíveis, suporte emocional para essas mulheres, volta gradual ao trabalho e a não penalização pelas pausas na carreira, garantindo que sua progressão continue sem prejuízos.

A sobrecarga de trabalho, a falta de apoio e a discriminação podem levar as mães, professoras e técnicas administrativas, à exaustão física e mental. É notório o estresse, ansiedade e depressão, entre essas mulheres.

Portanto, no Dia das Mães, o Sindicato dos Servidores do IFCE reforça seu compromisso na luta pelo reconhecimento e valorização dessas mulheres, almejando um mundo em que a conciliação da vida profissional com a vida pessoal seja uma realidade.